domingo, 23 de setembro de 2012

Café com Cinema

O Café com Cinema realizou neste sábado, dia 22/09, mais uma edição, como o tema "Esteriótipos e preconceitos na sexualidade humana". 

A discussão foi excelente!!! Quem veio, voltou para casa um ser mais humanizado...




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Viva a Diversidade!!!!


A comunidade da Paróquia de São Felipe, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil em Goiânia, apoia a Parada do Orgulho LGBTT e a aprovação da PLC 122.

Jesus Cristo disse: “eu vim para que todos tenham vida, e vida plena” (João 10:10). A vida plena, completa, a vida em abundância, não permite que haja exclusões entre seres humanos. Se somos verdadeiramente filhos de Deus, devemos nos tratar uns aos outros como irmãos.

Assim, não há lugar para discriminação e preconceitos. A homofobia, lesbofobia e transfobia dão lugar a exclusões, perseguições, opressões e homicídios. Discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero devem se tornar crimes, assim como a discriminação por cor é crime.

Não há como uma sociedade que se diz cristã viver numa perspectiva que é completamente diabólica. Diabo, do grego Diábolos, é separação. Tudo que separa e impede os seres humanos de viverem como irmãos, em sua vocação de filhos do Pai Celestial, é diabólico. E a Bíblia jamais deveria ser usada para promover separação, jamais deveria ser utilizada com propósitos diabólicos. Infelizmente hoje a maioria das denominações cristãs não percebem que estão na contramão do Evangelho de Cristo. Jesus deseja que todos os seres humanos assumam sua vocação de filhos de Deus, que vivam em solidariedade, partilha, amor, amizade, paz, justiça. Mas como alguém pode se dizer cristão, filho de Deus, se repudia outra pessoa, também filha de Deus, simplesmente pelo fato desta ser bissexual, travesti, lésbica ou gay?

Quem é verdadeiramente “evangélico” tem o amor de Deus no coração, e o verdadeiro amor não dá lugar para preconceitos ou discriminação. Deus não faz acepção de pessoas, ele ama a todos os seres humanos e todos são por ele adotados como filhos. E é nessa perspectiva evangélica que a Comunidade de São Felipe vem exigir do congresso nacional a aprovação da PLC 122.

Chega de mortes, de demissões injustas, de ofensas, de agressões físicas e verbais. O Brasil precisa de vida, e vida plena para todos, não só para alguns!








segunda-feira, 9 de julho de 2012

SER GAY É PECADO?


A representação de São Sérgio e São Baco, símbolos da causa LGBT

Cynara Menezes, na CartaCapital
Em seu programa de tevê e nos cultos, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, um dos maiores porta-vozes do conservadorismo religioso no País, costuma repetir a ladainha: “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas será mesmo pecado ser gay? Não, contestam, baseados na interpretação da mesma Bíblia, sacerdotes cristãos, tanto católicos quanto evangélicos. Para eles, a mensagem de Jesus era de inclusão: se fosse hoje que viesse à Terra, o filho de Deus teria recebido os homossexuais de braços abertos.
“Orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação”, afirma o bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Dom Maurício Andrade (foto abaixo). “É muito provável que as pessoas homoafetivas fossem acolhidas por Jesus. O Evangelho que ele pregou foi de contracultura e inclusão dos marginalizados”, opina. Segundo o bispo, ao mesmo tempo que não há nenhuma menção à homossexualidade no Novo Testamento, há várias passagens que demonstram a pregação de Jesus pela inclusão. Não só o conhecido “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” à adúltera Maria Madalena.
No Evangelho de João, capítulo 4, Jesus está a caminho da Galileia, partindo de Jerusalém. Cansado, decide descansar ao lado de um velho poço, em plena região da Samaria, cujos habitantes eram desprezados pelos judeus. E inicia conversação com uma mulher samaritana que vinha buscar água, e lhe oferece a salvação da alma, para espanto de seus próprios apóstolos, que a consideravam ímpia. Também quando Jesus vai à casa de Zaqueu, o coletor de impostos decidido a passar a noite lá, os discípulos murmuram entre si que se hospedaria “com homem pecador”. Mas Jesus não só o faz como também oferece a Zaqueu, homem rico tido como ladrão, a salvação. “Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão.”
“Jesus inaugura o momento da Graça, os Evangelhos atualizam vários trechos do Velho Testamento. Ou alguém pode imaginar apedrejar pessoas hoje em dia?”, questiona dom Maurício, para quem a interpretação da Bíblia deve se basear no tripé tradição, razão e experiência cotidiana. “Quem interpreta que a Bíblia condena a homoafetividade está sendo literalista. Cada texto bíblico está inserido num contexto político, histórico e cultural, não pode ser transportado automaticamente para os dias de hoje. Além disso, a Igreja tem de dar resposta aos anseios da sociedade, senão estaremos falando com nós mesmos.”
Também anglicano, o arcebispo Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz em 1984, lançou em março deste ano o livro Deus Não É Cristão e Outras Provocações, que traz um texto sobre a inclusão dos cidadãos LGBT à Igreja e à sociedade. Para Tutu, a perseguição contra os homossexuais é uma das maiores injustiças do mundo atual, comparável ao apartheid contra o qual lutou na África do Sul. “O Jesus que adoro provavelmente não colabora com os que vilipendiam e perseguem uma minoria já oprimida”, escreveu. “Todo ser humano é precioso. Somos todos parte da família de Deus. Mas no mundo inteiro, lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros são perseguidos. Nós os tratamos como párias e os fazemos duvidar que também sejam filhos de Deus. Uma blasfêmia: nós os culpamos pelo que são.”
Nos Estados Unidos, a Igreja Anglicana foi a primeira a ordenar um bispo homossexual, em 2004. “Não por ser gay, mas porque a Igreja reconheceu o serviço e o ministério dele”, alerta dom Maurício. Foi com base na demanda crescente de respostas por parte dos fiéis homossexuais ou com -parentes e amigos gays que os anglicanos começaram a rever suas posturas, a partir de 1997. No ano seguinte, foi feita uma recomendação para que os homoafetivos fossem escutados, embora a união de pessoas do mesmo sexo ainda fosse condenada e que se rejeitasse a prática homossexual como “incompatível” com as Escrituras.
No Brasil, onde possui mais de 60 mil seguidores, a Igreja Episcopal Anglicana realizou em 2001 a primeira consulta nacional sobre sexualidade, quando seus fiéis decidiram rejeitar “o princípio da exclusão, implícito na ética do pecado e da impureza”, e fazer uma declaração pública em favor da inclusividade como “essência do ministério encarnado de Jesus”. Em maio deste ano, os anglicanos divulgaram uma carta de apoio à decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, baseados não só na defesa da separação entre Estado e Igreja como no reconhecimento de que as relações homoafetivas “são parte do jeito de ser da sociedade e do ser humano”.
Com o reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça, em 25 de outubro, da união civil de duas lésbicas, é possível que a intolerância religiosa contra os homossexuais volte a se acirrar. No Twitter, Malafaia atiçava os seguidores a enviar e-mails aos juízes do Tribunal pedindo a rejeição do recurso. Em vão: a união entre as duas mulheres gaúchas, juntas há cinco anos, ganhou por 4 votos a 1.
A partir da primeira decisão do STF, foi criada, informalmente até agora, uma frente religiosa pela diversidade sexual, que reúne integrantes de diversas igrejas: batistas, metodistas, anglicanos, luteranos, presbiterianos, católicos e pentecostais. Coordenador do grupo, o metodista Anivaldo Padilha (pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha) diz que a homossexualidade é hoje um dos temas que mais dividem as igrejas, tanto evangélicas quanto católicas. “Quem alimenta o preconceito são as lideranças. Os fiéis manifestam dificuldade em obter respostas, porque no convívio com amigos, colegas ou mesmo parentes que sejam homossexuais não veem diferença.”
Mais: segundo Padilha, a proporção de homossexuais entre os evangélicos é bastante similar à da sociedade brasileira como um todo. Sua convicção vem da pesquisa O Crente e o Sexo, do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã, entidade que possui o maior banco de dados com e-mails de evangélicos brasileiros – mais de 1,6 milhão. Na pesquisa, foram ouvidos pela internet 6.721 solteiros evangélicos de todo o País, entre 16 e 60 anos. Os resultados, divulgados em junho deste ano: 5,02% dos evangélicos tiveram uma experiência homossexual e 10,69% disseram desejar experimentar ter relações com pessoas do mesmo sexo.
Uma pesquisa feita em 2009 pelo Ministério da Saúde com os brasileiros em geral apontou que 7,6% das pessoas- entre 15 e 64 anos haviam tido relações com o mesmo sexo na vida. Quer dizer, a diferença entre os hábitos sexuais dos crentes e do resto da população é quase nula. “A questão não é teológica”, argumenta Padilha. “O que existe é que esse tema tem sido utilizado politicamente pela direita brasileira. Como não existe mais o comunismo, conseguem manipular a opinião pública assim. Eles têm o direito de expressar opiniões, mas não se pode impor ao Estado conceitos de pecado que não dizem respeito aos que professam outras religiões, ou nenhuma.”
De acordo com historiadores, a posição religiosa em relação à homossexualidade mudou ao longo dos séculos: de mais tolerante para menos. O americano John Boswell, pesquisador da Universidade Yale que morreu de Aids- aos 47 anos em 1994 e que dedicou a vida acadêmica a investigar a homossexualidade relacionada ao cristianismo, afirmava que a Igreja Católica não condenou as relações entre o mesmo sexo até o século XII. Ao contrário: o historiador, contestado por alguns e aclamado por outros, revelou no livro O Casamento entre Semelhantes – Uniões entre pessoas do mesmo sexo na Europa pré-moderna (1994) a existência de manuscritos que comprovam a celebração de rituais matrimoniais religiosos durante toda a Idade Média por sacerdotes católicos e ortodoxos para consagrar uniões homossexuais.
Nos 80 manuscritos descobertos por Boswell sobre as bodas gays entre os primeiros cristãos, invocava-se como protetores os santos católicos Sérgio e Baco, tidos como homossexuais. Celebrados no dia 7 de outubro, São Sérgio e São Baco aparecem juntos em toda a iconografia religiosa a partir do século IV depois de Cristo e atualmente são objeto de homenagem de vários artistas plásticos ligados ao movimento LGBT. Soldados do imperador romano Maximiano, foram ambos martirizados por se recusar a entrar em um templo e adorar Júpiter. Baco, flagelado com chicotadas, morreu primeiro. Uma crônica, provavelmente do século- X, conta que Sérgio “com o coração enfermo pela perda de Baco, chorava e gritava: ‘te separaram de mim, foste ao Céu e me deixaste só na Terra, sem companhia nem consolo’”.
Em fevereiro deste ano, o pesquisador e professor de Literatura Carlos Callón, da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, foi premiado pelo ensaio Amigos e Sodomitas: A configuração da homossexualidade na Idade Média, onde conta a história de Pedro Díaz e Muño Vandilaz, protagonistas do primeiro matrimônio homossexual da Galícia, em 16 de abril de 1061. No documento, o casal compromete-se a morar juntos e se cuidar mutuamente “todos os dias e todas as noites, para sempre”. Segundo Callón, há muitos relatos semelhantes, inclusive com rituais religiosos similares aos heterossexuais, com a diferença de que as bênçãos faziam alusão ao salmo 133 (“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos”), ao amor de Jesus e João ou a São Sérgio e São Baco.
“Trato também na pesquisa de como na lírica ou na prosa galego-portuguesa medievais aparecem alguns exemplos de relações entre homens”, diz o professor. “As relações homossexuais são documentáveis em todas as épocas, o que houve foi um processo de adulteração, de falsificação da história, para nos fazer pensar que não.” Outro dado importante ressaltado pelo pesquisador é que a perseguição contra os homossexuais vem originalmente do Estado. Só mais tarde a Igreja se converteria na principal fonte do preconceito.
“Os traços básicos do preconceito contra a homossexualidade tiveram sua origem na Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XIV. É nessa altura que emerge a intolerância homofóbica, desconhecida na Antiguidade. Inventa-se o pecado da sodomia, inexistente nos mil primeiros anos do cristianismo, a englobar todo o sexo não reprodutivo, mas tendo como principal expoente as relações entre homens ou entre mulheres. Com o tempo, passará a ser o seu único significado”, explica Callón.
De fato, a palavra “sodomia” para designar o coito anal em geral e as relações homossexuais em particular, e ao que tudo indica foi introduzida na Bíblia por seu primeiro tradutor ao inglês, o britânico John Wycliffe (1320-1384). Wycliffe traduziu o termo grego arsenokoitai como “pecado de Sodoma”. Daí a utilização da palavra “sodomita” para designar os gays, o que acabou veiculando-os para sempre com o relato bíblico das pecadoras cidades de Sodoma e Gomorra, destruídas por Deus com fogo e enxofre para punir a imoralidade de seus habitantes. Mas o significado real de arsenokoitai (literalmente, a junção das palavras “macho” e “cama”) é ainda hoje alvo de controvérsia.
O próprio termo “homossexual” para designar as pessoas que preferem se relacionar com outras do mesmo sexo é recente: só passou a existir a partir do século XIX. A versão revisada em inglês da Bíblia, de 1946, é a primeira a utilizá-lo. Isto significa que as menções à “homossexualidade”, “sodomia” e “sodomitas” nas escrituras seriam mais uma questão de interpretação do que propriamente de tradução.
“A Bíblia, infelizmente, tem sido usada para defender quaisquer posicionamentos, desde a escravidão (sobram textos que legitimam a escravatura) ao genocídio”, opina o pastor Ricardo Gondim (foto acima), da Igreja Betesda de São Paulo, protestante. “Como o sexo é uma pulsão fundamental da existência, o controle sobre essa pulsão mantém um fascínio enorme sobre quem procura preservar o poder. Assim, o celibato católico e a rígida norma puritana não passam de mecanismos de controle. O uso casuístico das Escrituras na defesa de posturas consideradas conservadoras ou ‘ortodoxas’ não passam, como dizia Michel Foucault, de instrumentos de dominação.”
“Um teólogo que eu admiro muito, Carlos Mesters, costuma dizer que a Bíblia é uma flor sem defesa. Dependendo da mão e da intencionalidade de quem a usa, a posição mais castradora ou a mais libertadora pode ser defendida usando-a”, concorda a pastora Odja Barros, presidente da Aliança de Batistas do Brasil, espécie de dissidência da Igreja Batista que aceita homossexuais entre seus integrantes – são seis igrejas no País. Tudo começou há cinco anos, conta Odja, quando se colocou diante de sua igreja, em Maceió, o desafio: um homossexual converteu-se e não queria abrir mão de seu gênero. Foi uma pequena revolução. Alguns integrantes deixaram a Igreja, outros se juntaram a ela, e houve fiéis que, animados, também resolveram se revelar homossexuais. “Em todas as comunidades evangélicas existem gays, mas são reprimidos”, afirma a pastora.
Um dos pontos principais para a compreensão da questão à luz da Bíblia, de 

acordo com Odja Barros (foto), é desconstruir as leituras mais hegemônicas, patriarcais, que afetam a vida não só dos gays, como das mulheres. Há trechos, por exemplo, que justificam a submissão e a violência contra a mulher. A própria Odja só se tornou pastora graças a essa releitura. “As pessoas vêm me dizer que sou feminista, que sou moderna, mas me sinto muito fiel a algo -muito -antigo, que é a defesa da dignidade do ser humano sobre todas as coisas. O Evangelho tem a ver com esses valores”, argumenta. “A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário.”

Entre os católicos, curiosamente, a homossexualidade não é vetada a partir da Bíblia, mas a partir da concepção de que seria antinatural, ou seja, fora do objetivo da procriação. É assim, até hoje, que prega a Igreja, daí a condenação também ao uso de contraceptivos como a camisinha. Tudo isso vem de uma época em que se conhecia muito pouco de biologia. A descoberta do clitóris como fonte do prazer feminino, por exemplo, é do século XVI. O ovário, que sacramentou a diferença entre homem e mulher, só foi descoberto no século XVIII. Até então, pensava-se que a mulher era um homem em desvantagem, um corpo masculino “castrado”.
“Além disso, hoje temos conhecimento de uma gama impressionante de comportamentos sexuais entre os animais, o que inclui homossexualidade e hermafroditismo”, defende o padre católico James Alison, britânico radicado em São Paulo. Homossexual assumido, Alison conta que se situa numa espécie de “buraco negro” em que se encontram, segundo ele, muitos padres católicos gays: sem função como párocos, não estão subordinados a bispos e, por isso mesmo, escapam de sanções da Igreja. O padre, que vive como teólogo, compara a homossexualidade a ser canhoto. Ou seja, um porcentual- da população nasceria -homossexual, assim como nascem pessoas que escrevem com a mão esquerda. “Aproximadamente 9,5% das pessoas são canhotas e isso também já foi considerado uma patologia.”
Alison conta que a Igreja Católica faz um malabarismo ideológico para sustentar a proibição de ser homossexual-, pois no ensino teológico do Vaticano o fato em si não é considerado pecado. “Eles dizem que ‘enquanto a inclinação homossexual não seja em si um pecado, é uma tendência para atos intrinsecamente maus’, uma coisa confusa e insustentável a essa altura.” O padre acredita, porém, que a aceitação da homossexualidade pelos católicos melhorou sob Bento XVI. “Neste tema, os prudentes calam e os burros gritam. João Paulo II promovia os gritões. Hoje a tendência é prudência. Já não se veem bispos falando publicamente que é uma patologia. Se a Igreja reconhecer que não há patologia, será natural reconhecer a homossexualidade. É um lado bom de Ratzinger, mas tudo isso ocorre caladamente, nos bastidores da Igreja.”
Para o padre, a falta de discussão no catolicismo sobre a homossexualidade “emburreceu” as pessoas para o debate em torno da pedofilia, que tanto tem causado danos à imagem da Igreja nos últimos anos. Daí a reação lenta diante das denúncias. E também se tornou um obstáculo à evangelização. “A homofobia instintiva já não é mais realidade, há cada vez mais solidariedade fraterna concreta. Muitos jovens são por natureza gay friendly. E se perguntam: por que seguir Jesus se tenho de odiar os gays?”

domingo, 27 de maio de 2012

Café com Cinema sobre Bissexualidade: agradecimento e notícias

Ontem, no dia 26/maio/2012, sábado, realizamos mais uma edição do "Café com Cinema", com a presença de vinte pessoas, reunidas no CREI (Centro de Referência da Igualdade).

Assistimos ao filme "As Canções de Amor", do diretor Christophe Honoré (é possível baixá-lo neste link: filme) e fizemos um diálogo muito gostoso e interessante sobre a temática "Bissexualidade".

Um tema bastante polêmico quando se fala sobre sexualidade humana, a Orientação Sexo-afetiva Bissexual geralmente é um tabu, origem de muita discriminação e preconceito. As pessoas bissexuais são mal-entendidas, discriminadas, não somente por heterossexuais, mas também por homossexuais.

As pessoas que estiveram no Café com Cinema puderam conversar sobre o assunto, e o diálogo foi bastante profundo, inclusive contando com a intervenção de pessoas mais entendidas no assunto: psicólogos, psicanalistas, bacharéis em Direito, educadores, entre outros.

Hoje contamos com um público na PDS que tem bastante bagagem científica e cultural que pode promover um debate interessantíssimo, que vai além do senso comum. E assim foi neste evento!

Agradecemos a presença de todos que estiveram, e convidamos a todos que já estiveram antes, para novamente estarem conosco contribuindo, e quem nunca foi, apareça! Leve sua contribuição! E, o mais importante de tudo, supere mais e mais os tabus e preconceitos de origem sexual! Liberte-se!

Uma foto do coquetel após o evento:


domingo, 13 de maio de 2012

Agradecimentos e Convite - Café com Cinema 26/05/2012

No dia 05 de maio realizamos um "Café com Cinema" cuja temática foi "Sexualidade na Terceira Idade". Assistimos o documentário "A Dança da Vida" e fizemos um diálogo muito interessante sobre a sexualidade dos idosos de hoje e dos idosos que seremos no futuro.

Participaram 25 pessoas, muita gente diferente, que nunca esteve nos eventos promovidos pela PDS, compartilhando suas experiências e pontos de vista.


Agradecemos pela presença de todos, especialmente a presença de Ana Júlia Nascimento, mestre e doutoranda em Ciências Sociais, que compartilhou conosco seu conhecimento na área, partilhando os resultados de sua pesquisa acadêmica.


As fotos do evento podem ser visualizadas em nosso grupo no Facebook http://www.facebook.com/groups/164766063645446/


No dia 26/05/2012, as 20 hs, a PDS realizará mais um "Café com Cinema", com a temática "Bissexualidade", cuja discussão se baseará no filme "As Canções de Amor".





Venham todos participar! A entrada é franca.

Tragam uma bebida e/ou um lanche para compartilhar!


Local: Centro de Referência Estadual da Igualdade – CREI 

Av. Goiás, nº 1496, Setor Central (abaixo da São Jorge Materiais de Construção).

quinta-feira, 12 de abril de 2012

AGRADECIMENTOS



No dia 31/03 realizamos mais um Café com Cinema, o primeiro de 2012, como o tema "Liberação Sexual e Repressão Religiosa".

A discussão contou com a participação de 20 (vinte) pessoas, tendo como referência o polêmico filme “O Padre”, da diretora Antônia Bird, lançado em 1994 com a exibição proibida em muitos países.

Como em outras edições do Café com Cinema, o diálogo foi produtivo e esclarecedor, levando à reflexão de como as diversas religiões lidam com a sexualidade humana.

Assuntos como homossexualidade, aborto, métodos contraceptivos e sexo antes do casamento foram abordados, por serem considerados os mais questionados em todas as religiões.



Agradecemos a tod@s que participaram conosco e aguardamos a presença na próxima edição, no dia 28/04/2012, como o tema “Sexualidade na 3ª idade”.

Coordenação da Pastoral da Diversidade Sexual de Goiânia

quinta-feira, 22 de março de 2012

CAFÉ COM CINEMA dia 31 de Março 2012 - às 20h



Estamos reiniciando as atividades da Pastoral da Diversidade Sexual neste ano de 2012.
No dia 31 de março faremos nosso primeiro Café com Cinema.
O tema será: "Liberação Sexual e Repressão Religiosa"
O filme que iremos assistir será "O Padre", do original "Priest", da diretora Antonia Bird, lançado em 1994.
Venha participar conosco! A entrada é franca. Traga algum lanche e bebida para compartilhar.

Mudamos o endereço da realização dos eventos da Pastoral da Diversidade Sexual.
Este Café com Cinema será realizado no CENTRO DE REFERÊNCIA ESTADUAL DA IGUALDADE, na Avenida Goiás, n. 1496, Setor Central, abaixo da São Jorge Materiais de Construção (em frente à Igreja Universal).
Horário: 20 hs.
Data: 31/mar/2012, sábado.